[Leia ao som de Oh! Chuva]
Hoje é um daqueles dias em que as gotículas de água estão tomando conta do céu. A todo momento cai uma chuva fininha, as vezes engrossa, e as vezes mais parece pequenos cisco. Mas ela não dá trégua. Com isso vem aquele friozinho que nos faz ficar debaixo das cobertas ao som de uma musiquinha que fale de amor ou com aquele filme que trará lágrimas para os nossos olhos, assim como chuva que cai lá fora. Resumindo, é um dos meus dias favoritos.
Conversando com alguns amigos, trouxe em questão a chuva. Ela sempre está presente. Seja em forma de grandes tempestades ou em garoa, como o dia de hoje. Mas ela sempre está presente. E não tem como você se esquivar, até mesmo se estiver em casa, no seu quarto, debaixo do edredom, você ainda ouve ela lá fora, caindo e molhando a terra.
No primeiro momento, vamos nos imaginar como terra. Sim, terra. Essa que fica no quintal da sua casa, ou que se encontra em algum cantinho da sua cidade. A terra precisa ser molhada e claro, existe vários métodos de se fazer isso, mas a felicidade de quem cuida de um jardim é sempre quando tem chuva para regar as plantinhas, não é mesmo? Prosseguindo, somos terra. Somos terra e precisamos de água, precisamos da chuva. Mas muita das vezes esta chuva pode vir com raios, trovoadas, grandes pancadas d'água que destroem o jardim. E com isso, ela é vista como algo ruim para alguns. Mas já percebeu que no outro dia sempre vem um sol radiante nos mostrar que a chuva passou e que dá para seguir em frente, dá para reconstruir tudo de novo?
Agora vamos nos imaginar em algum lugar onde a chuva esteja muito forte e não tem como sair dali, a não ser que a mesma diminua. Nós sempre ficamos irritados quando a chuva nos prende e acaba com os nossos planos, não é mesmo? Mas sabe esse tempinho que a chuva te deixa plantado em qualquer lugar da cidade? Ao invés de usa-lo para reclamar dos pingos d'água, use-o para você. Se você está parado, fique parado em você. Se conheça enquanto a chuva cai em forma de canção. Afinal, se não estivesse chovendo, você estaria na correria louca do dia a dia e mais uma vez, iria dormir sem tirar um tempinho do dia para adentrar-se em si.
O que quero dizer com tudo isso? Deixe a chuva te invadir! Deixa ela te limpar! Deixa essa água sagrada invadir todo seu corpo e te dar aquele banho revigorante. Veja que até mesmo no caos que ela traz com relâmpagos e trovoadas há luz, há beleza e há esperança. Deixa a chuva te regar e revigorar. Deixa ela produzir em você aquele cheirinho tão bom de terra molhada que só ela consegue trazer. Deixa ela ser o seu momento de reflexão. Deixa ela levar embora toda tristeza e lágrimas que estão guardadas em você. E deixa que ela molhe devagar!



Ah, que texto! Me lembrou o tempo de criança que eu amava quando chovia e eu podia simplesmente matar aula, ou então eu podia tomar aquele banho de chuva maravilhoso... Fico me perguntando, porque que a gente fica tão ranzinza quando cresce?
ResponderExcluirPink is not Rose
É sempre tão bom te ter por aqui, Carol, meu coração fica felizinho!! E sempre me faço esse mesmo questionamento ''por que a gente fica ranzinza quando cresce?'', espero achar respostas pra isso um dia!
ExcluirBeijos,
Ju.