Então eu vi: Procurando Dory

É incrível como você só se dá conta de quanto tempo passou quando se pega em uma tremenda nostalgia, e foi assim que me encontrei quando sentei para assistir Procurando Dory, 13 anos depois ao grande sucesso Procurando Nemo. 

O cinema estava repleto de crianças, o que arrancou algumas risadas minhas e das minhas primas por sermos umas das mais velhas dentro da sala, mas mesmo estando atrasadas já que o filme foi lançado em 30 de julho, não poderíamos deixar de assistir. Fui para o cinema com o coração apertado e com um grande medo do que poderia acontecer, afinal, eu sofro toda vez em que vejo Procurando Nemo e pensei que o filme da nossa querida Dory me levaria ao mesmo nível de bad, mas já adianto que a melancolia deste é um pouco diferente.

O filme começa com a nossa pequena Dory, ainda quando bebê, e já cheia dos seus problemas de perca de memória rápida, junto com seus pais. Sua família é um amor e super paciente, estão sempre tentando ajuda-la a guardar o maior número de memórias possíveis, mas nossa peixinha acaba se perdendo e ao longo do tempo se esquece da família. 

Então voltamos para Procurando Nemo e temos várias referências que fazem nossos corações se encher de alegria e se apertar de saudade, apenas para explicar como a peixinha azul e amarela conheceu Marlin. E voltamos para o presente da vida marinha, que é apenas um ano depois que Nemo se perdeu do seu pai, e quando Dory começa a ter umas recordações de sua vida e decide que deve encontrar seus pais a todo custo.

Com seu jeito animador e encantador, Dory convence a Marlin de ajuda-la nesta busca pelo oceano e eles vão em busca de seus pais. Mas graças ao seu jeito durão de ser, Marlin acaba magoando Dory e quando se dá conta, ela já se perdeu deles(Nemo e Marlin). E tudo isso os leva ao  Instituto da Vida Marinha (IVM), um centro de reabilitação para animais em quarentena e aquário na Califórnia. Onde esse trio viverá várias aventuras e aprenderá grandes lições.

Eu chorei desde o instante em que a Dory se perde dos pais, até o final do filme. É uma animação tão linda e tão fofa que nem sei explicar. Ver os personagens de Procurando Nemo novamente e poder conhecer outros é algo incrível, principalmente estar mais por dentro da vida de Dory. E sim, gente, ela fala baleiês!

Outra coisa que me deixou muito feliz foi ver o meu peixinho mais amado de todos os tempos, Nemo, já crescido e com lindos ensinamentos. E acompanhar toda a jornada da Dory dá uma felicidade interior por vê-la crescer e se encontrar no mundo, além de ter vários ensinamentos ao longo de toda trama.

Só tenho uma coisa a dizer depois desse filme: continue a nadar, independente da força da maré!