Eu tinha certeza que tinha encontrado o homem da minha vida, a pessoa com quem queria viver toda minha vida, ou como gosto de dizer, meu príncipe encantado. Mas como era de se esperar, eu estraguei tudo.
Era julho de 2014, um dos meses mais frios do ano e da minha vida. Lembro-me até hoje dá primeira lágrima que escorreu pelos meus olhos ao constar que havia acabado, que havia chegado ao fim. Junto com essa lágrima, veio o primeiro soluço e uma enxurrada de outras lágrimas, uma tentando ser mais que a outra, parecia uma competição dos meus olhos para ver que produzia mais água com sal. E eu tive a certeza que havia acabado com um ''ok, então vamos terminar''.
Ok, então vamos jogar para alto todos esses meses que mais pareciam anos. Ok, então vamos deixar pra lá todos os sábados e domingos que passamos atracados um ao outro, independente da hora e do lugar. Ok, vamos deixar para trás todos os segredos e aprendizados que tivemos um com o outro ao longo desses grandiosos dias que se sucederam ao longo desses 9 meses. Ok, então vamos terminar.
Eu não sabia mais quem era. Se era uma pessoa ou um poço de lágrimas. Sei apenas que entre um momento ou outro de lucidez, acabei me perdendo e mandando um pedido desculpas com mais um bônus que pedia para voltar e tentar de novo, mas que fora recebido com uma queda no judô. Daquelas que te fazem cair no tatame e perder o ar. Não tinha mais volta.
E isso se concretizou na quarta de manhã, quando o avistei e você, bem, você não deu o ar de sua graça de sorrir. Se concretizou uma semana depois, quando vieram as férias de julho e com ela um inverno doloroso, ao qual passei na companhia do meu edredom, já que não tinha mais seus braços para me esquentar. E se concretizou no final do ano, em dezembro, quando embarquei sozinha para o mundo.
Troquei comunicação por designer, Rio por São Paulo e meu coração, por uma pedra, que até hoje, meados de um julho frio de 2016, sente sua falta e reza baixinho toda noite pedindo que você bata a porta e diga que tudo aquilo fora um pesadelo, e que no inverno desse ano terei seus braços para me esquentar e ninar.
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Ai esses teus textos me matam de amor, você escreve muito bem e ficará feliz em saber que seu livro entrou para minha wishlist
ResponderExcluirhttp://www.pinkisnotrose.com/
Ai Carol, você me enche de amores! Muito obrigada, viu? Vou lá dar uma olhada!
ExcluirBeijos,
Ju.
Olá!
ResponderExcluirIndiquei seu blog para o Prêmio Dardos Blogger, confere lá!
http://booksimpressions.blogspot.com.br/2016/03/indicacao-premio-dardos-bloggers.html
Oi Raissa, sua lindaaaa!! Muito obrigada, de verdade! Fico lisonjeada por ter sido escolhida por você!
ExcluirBeijos,
Ju!
Sempre me identifico com textos assim - por mais triste que seja! haha :(
ResponderExcluirFico feliz por saber que a tocou e triste por causa da história - todas as vezes!
ExcluirBeijos,
JU!
Oi Ju. Gostei do texto. Nossa é muito tempo para não esquecer... rsrsr
ResponderExcluirBjoks
Achei as Palavras
Ai ju que texto!!!Ahhh sempre complicado terminar, mas sempre fica um aprendizado disso tudo. Com o tempo as lágrimas dão lugar a sorrisos e isso é o que importa, vida que segue. bjs
ResponderExcluirwww.pilateandosonhos.com
Os finais são sempre lamentavelmente tristes, parece que não vamos mais ser felizes nunca...mas aí, de repente, o amor acontece de novo!
ResponderExcluirBjs.