Conformismo não é a solução!

Dentro de cada um de nós existe uma grande interrogação, essa interrogação faz você questionar, buscar entender e argumentar as diversas situações. Ultimamente essa interrogação vem perdendo a força, a arte de questionar está sendo substituída pelo simples fato de aceitar sem buscar maior entendimento.  Um exemplo pra todos nós é a política, quantas vezes você pergunta a alguém em quem ele irá votar nas próximas eleições e ele te responde com a famosa frase “Não sei,  só tem candidato que não presta. Tudo corrupto!” e quando a pessoa te falar isso você deve perguntar a ela “O que você está fazendo pra mudar isso?” O fato de você reclamar é diferente de você tentar mudar a situação, você não deve só demonstrar sua insatisfação, você deve fazer algo pra mudar a situação!

Se conformar com a situação da política atual é aceitar ser feito de bobo, aceitar o preconceito, seja ele racial, social ou tecnológico, é se conformar com o fato de você presenciar alguém sendo diminuído por algum motivo e você não faz nada pra ajudar ou reverter a situação. Se conformar com a fato que homossexualismo é errado, é pecado ou uma forma de incômodo, é você não saber abrir a mente e o coração pra reconhecer que toda forma de amor é válido independente da opção sexual das partes.

Essa interrogação dentro de nós é poderosa, ela nos faz ver a situação por outro ângulo, ela nos faz querer justiça e igualdade, ela nos faz tornar nossa sociedade mais humana, mais amável e igual. Essa interrogação tem efeitos sociais, você que vai pras ruas protestar por algo que acredita corre o risco de ser julgado, massacrado nas redes sociais ou até sofrer danos físicos. Essa interrogação faz a sociedade temer o seu raciocínio e sua voz que você tem o direito de expressar. 

Existe várias formas de sair do conformismo, você pode debater, se informar, levar o amor ao próximo, você pode respeitar, você pode parar de ser vítima dos estereótipos, você pode (e deve) fazer a diferença.

Como diz a cantora Pitty: “Ninguém merece ser só mais um bonitinho, nem transparecer consciente inconsequente, sem se preocupar em ser, adulto ou criança.O importante é ser você, mesmo que seja, estranho. Seja você, mesmo que seja bizarro bizarro bizarro...”