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16/03/2017

Até quando?



Até quando vais viver assim?
Quais foram as barreiras que tu criaste?
Quais grades protegem teu coração? 
E existem quantas chaves que o trancam?
Aliás, estas tais grades e cadeados que tu criaste, te protegem ou te prendem? 
Te libertam ou enjaulam? 
Se abrem pra deixar entrar ou são tão rígidas que fazem ir?

Quais sentimentos te afogam toda noite antes de dormir e todos os dias ao acordar?
Tu tens aquela sensação de dor, dor na alma? 
Tu te sentes tão sufocada por si que não consegues respirar?
Tu te perdeste tentando te consertar?
Tu já não sabes mais onde limpar? 
Onde arrumar? Onde fixar? Onde começar?
Já não sabes mais porque ficas assim?
Por que te afastas? Por que somes?

Desde quando tu vives tão no automático assim?
Desde quando perdeste o controle e te cansaste, de tanto tentar retomá-lo?
Desde quando tu tens esses pensamentos de desistência? 
Desde quando tudo perdeu a cor? 
Desde quando tu não vês mais sentido?
Por que? Por que tu te encontras assim?
Por que tu te sentes tão sozinho, se tu tens tanta gente?
E por que nada parece suficiente?
De onde vem essa angústia presa, esse nó no peito que sobe à garganta?
Por que não tentar de novo?
O que deu em você?
O que deu nessa alma e nesse coração? 
Ele cansou de bater por ti e por todos?

Tire as grades. Derrube os muros e barreiras. As armadilhas e pontes suspensas.
Deixe entrar e faça sair se não quiser mais.
Saia de dentro de si e veja como a vida pode se renovar.
Veja que há, sim, sentido. Que há sim cor.
O sol precisa se pôr pra nascer de novo.
Precisa-se de trevas para que haja luz.
E tu? 
Tempo pra recomeçar.
Respire. Inspire. 
Saiba parar para descansar.
Mas não pense em desistir.

Respire. Inspire. Expire. 
Tem o amanhã. E o dia depois dele. E todos os outros dias.
E todas as novas chances de se fazer incrível.
Caiu? Levanta.
Cansou? Descansa.
Tem o amanhã. E os dias depois. 
E se não der certo, de novo. E de novo. E de novo.
Não pare. 
Dispare.

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