Uma vez me disseram
que por mais que eu idolatre a música popular brasileira, eu sou eclética. Já
disseram que meu gosto chega a ser estranho, porque eu gosto de um pouco e no
final de nada. Ou no final de tudo que cante amor, seja do jeito e ritmo que
for. Essa foi uma das melhores definições para o meu gosto musical.
Nesse momento coloquei
todas as músicas do meu notebook para tocar, no modo aleatório. Com isso eu já
sambei com Alcione, estive aos prantos com Adele, fui até o chão com Dennis, e
cantei bem alto todas as ‘’sofrências’’ que podia ao som de Marília Mendonça.
Me apaixonei com Tiago Iorc e pensei, repensei e pensei novamente sobre o rumo
que tem tomado essa minha vida ao som de uma simples canção de Renato Russo. E
com isso cheguei a conclusão de que a vida deve ser vivida no modo aleatório.
É, sabe quando você
coloca todas as suas músicas para tocar e sente aquele gosto de infância quando
toca Rouge, ou passa pelo seu momento ‘’agora serei rockeira’’ onde ouvia Red
Hot? A vida tem que ser assim. Vivida no modo aleatório. Sem saber qual será a
próxima faixa a ser tocada, o próximo ritmo que virá. Só aprender a dançar
conforme o ritmo da música. E deixar-se levar pelo momento e a canção.



Nenhum comentário:
Postar um comentário