Resenha: A Seleção, Kiera Cass

Título: A Seleção

Série: A Seleção 

Autor(a): Kiera Cass

Editora: Seguinte

Páginas: 368

Classificação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ 

Onde comprar: Submarino, Casas Bahia e Amazon
Sinopse: Nem todas as garotas querem ser princesas. America Singer, por exemplo, tem uma vida perfeitamente razoável, e se pudesse mudar alguma coisa nela desejaria apenas ter um pouquinho mais de dinheiro e poder revelar seu namoro secreto. Um dia, America topa se inscrever na Seleção só para agradar a mãe, certa de que não será sorteada para participar da competição em que o príncipe escolherá sua futura esposa. Mas é claro que seu nome aparece na lista das Selecionadas, e depois disso sua vida nunca mais será a mesma...

''Algo em sua voz me abalou. Não havia nenhum traço de sarcasmo. Aquilo que parecia pouco mais que um programa de tv para mim era a única chance que o príncipe tinha de ser feliz. Ele não podia pedir um segundo lote de mulheres. Bom, talvez pudesse, mas seria vergonhoso. Estava tão desesperado, tão esperançoso... Senti minha raiva por ele diminuir. Um pouco.''

Em A Seleção conhecemos America Singer e todo seu universo. Seu país é dividido por castas e tudo bem, até o momento em que ela se apaixona por Aspen, um garoto da casta seis. E desde então tem que lidar com um grande segredo que vai além de beijos escondidos na casa da árvore. Fora isso, há sua mãe e suas cobranças em cima da garota, como se ela fosse a única que pode ''salvar'' a família. E para melhorar, há a Seleção.

A Seleção é um concurso, onde são escolhidas jovens de várias províncias para lutarem pelo coração do príncipe Maxon. America se inscreve por pura obrigação, mas de jeito nenhum espera que será uma das escolhidas. Só que como o destino é traiçoeiro, a nossa pequena jovem acaba sendo uma das Selecionadas e a partir desse momento vê sua vida de cabeça pra baixo. 

Do outro lado, encontramos Maxon, o futuro rei de Illéa. Ele sente cada dia mais em seus ombros o peso da coroa que está por vir, já que seu pai não dá trégua com as cobranças. A Seleção é a sua única esperança de fazer uma escolha sua, sem influência de alianças políticas ou de sua família. 

Quando as 35 meninas chegam ao castelo, Maxon vê sua vida de cabeça pra baixo. É tanto vestido descendo e subindo as escadas para impressiona-lo que as vezes sente-se meio tonto. Mas em meio essas meninas, ele acaba encontrando o seu verdadeiro amor. E descobre isso desde o primeiro momento em que põe os olhos em sua amada.

"Eu não vou lutar. Meu plano é aproveitar a comida até me expulsarem."

America é uma das personagens mais incríveis que já conheci. Ela é forte e determinada, vai atrás do que quer, mas mesmo assim não deixa de pensar nos que ama. E as vezes acaba cedendo aos seus quereres, mas como assim, Julia?? Você não disse que ela é determinada? SIM! Mas ao mesmo tempo ela é dividida e acho que isso que me faz ama-la. Essa coisa entre família e amor mexe com sua cabeça e nos faz pensar em ''Com quem estamos de verdade?''.

Maxon é um doce de pessoa e se eu não tivesse conhecido Aspen antes, juro que me apaixonaria por ele. Mas as vezes eu o imagino como o Ken da Barbie e isso quebra todo seu encanto. Já Aspen é tão incrível de tantas formas que nem sei dizer. Me julguem, mas sempre serei #TeamAspen.

O livro é incrível e história ainda tem muito o que render. Fora todo o romance, há as rebeliões que pela primeira vez conseguirão ganhar meu coração em uma utopia. Por mais que eu quisesse ver toda a Seleção e seu desenrolar, eu sempre queria saber a respeito dos rebeldes. E isso foi mais um motivo para ter prosseguido com a leitura.

Sei que ainda tem muito coisa para acontecer e já estou preparando meu coração pra isso!