Ele tem um jeito só dele de responder as minhas
perguntas sobre o seu ser e questionamentos sobre o mundo a sua volta. Um jeito
só dele de dar entonação a coisas importantes, como quando usa a caixa alta para falar de saudade e
grandes sentimentos.
Tem uma alma tão grande que encanta a todos. E um
sorriso tão gostoso que me faz sorrir de orelha de orelha em retribuição. Tem
uma forma toda dele de me desejar bom dia, boa tarde, boa noite, boa semana,
que espanta qualquer resquício de sono que embala meus dias, e me mostra que
por mais que o clima seja frio e o tempo esteja fechado, ainda há um sol belo e
escaldante dentro de mim.
Ele possui uma pinta em uma de suas bochechas que é
meu encanto. E um cabelo tão bagunçado quanto este misto de sentimentos que
produz dentro do meu coração. Sem falar daquela barba por fazer pela qual me
apaixonei. Ah, ele é mais. É mais.
É tão difícil e complicado quanto suas matérias de
informática, ao mesmo tempo em que parece história, pois escorre por entre meus
dedos com suas histórias e contos, como se eu o conhecesse de outras vidas.
Mas ele é a música mais bela já tocada por Renato.
E a poesia mais linda escrita por Vinícius. É o livro mais bonito que já li. E
a rima mais ritmada da minha vida. Faz meus versos brancos se encontrarem em
meio a este grande caos que é a vida. E faz meus dias ganharem cores com seu
simples e singelo jeito de ser.
E diante a toda esta embolação. Diante a todo este
misto de sentimento. Diante de todos esses dias. Eu não poderia terminar este
misto de pensamentos, que não se encaixam, sem dizer que quando me vi tendo de
viver comigo apenas e com o mundo, ele me veio como um sonho bom e me assustei.
Não sou perfeita, talvez ele também não seja, mas vocês sabem, não é mesmo? O
amor produz umas alucinações.



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