Conheci Arthur em uma noite ao qual eu não dava nada,
afinal, tinha acabado de sair do meu primeiro relacionamento e estava um pouco
– talvez muito – desgastada. Mas poesia une pessoas e Cecília Meireles nos uniu
de uma forma que até hoje não consigo explicar.
Era quinta-feira e eu resolvi me aventurar a uma roda
literária que desde o começo tomou minha atenção e meu coração. Por ser uma
poetisa, me senti abraçada e mais animada após passar uma noite ao lado de
pessoas com interesses em comum e banhada a vida de Cecília.
No final, como boa faladeira – graças ao ascendente em
sagitário – que sou, fui de encontro aos jovens que ali estavam e até então
eram desconhecidos para mim. Como já era de se esperar, logo de primeira soltei
um ‘’ah, meu ex...’’ e me calei. Mas após esta furada a noite
foi só amor.
Arthur está fazendo técnico em informática e pretende cursar química, era um maníaco por exatas, mas sabia apreciar uma boa poesia –
por isto sua presença no evento. Chegando em casa, foi o primeiro que procurei
ao longo do Facebook e logo puxei assunto que durou por um tempo e depois
fiquei sabendo que fui seu assunto na escola.
O assunto durou tanto que dura até hoje. E hoje, eu sei que
Arthur toca saxofone, ama música clássica, mora em Minas e sonha em morar no
Rio – assim como eu. Sei também que ele evita ao máximo se apaixonar, assiste
filme de super-heróis mesmo não sendo um grande fã de quadrinhos, no tempo
livro gosta de estudar partitura, química, ler, escutar música e ver séries. Assim
como ele ama dormir, principalmente depois do almoço – como o eu lírico que vos
escreve. As vezes ele é meio maluco, como seu gosto por passas e por não ser
muito fã de pizza, mas de contrapartida ele ama – e sabe fazer – pudim! Ele
prefere vogais e números pares. Suas cores favoritas são laranja, vermelho,
azul e branco. Ah, e claro, ele ouve MPB. Assim como não deixa um bom samba de
raiz de lado.
E eu descobri isso tudo – e um pouco mais – por enche-lo de
perguntas.
Este texto é para falar sobre
Arthur e coisas que descobri ao seu respeito por pura curiosidade e uma
péssima atração por quem prefere números ao invés das letras. E também é para
que eu possa colocar no papel todos estes sentimentos loucos que ele vem me
causando. Será que me encontro - mais uma vez - perdidamente apaixonada?



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